A minha alegria ancorou na passarela

Garganta ferrada, roxos por todos os lados, tudo dolorido (até as unhas, loucura, loucura, loucura!), bolhas nos pés e o cabelo duro de tanto laquê, mesmo depois de trinta mãos de condicionador (acho que minhas madeixas nunca mais serão as mesmas). Taí o saldo de um dos dias mais felizes de toda a minha vida.

A ansiedade era tanta que mal dormi na noite anterior, parecia que eu ia casar de novo, mas dessa vez com a minha Portela, que este ano falou de amor, coisa fofa de vida. Eu parecia uma noiva. Coração em ritmo de bateria de escola de samba, mãos suadas, três horas de produção pra maquiar, pentear (Nilton arrebentou nesse quesito), botar roupa, acessórios (10, nota 10 pro Mauricio e pra tia Nazaré, que confeccionaram tudo que usei ontem com talento e carinho)... 

Momento ternura do desfile: Cal, paixão da vida toda, de camiseta de apoio, cantando o samba e rindo pra mim lá de baixo, feliz com a minha felicidade, olhos brilhando como os meus (ele também é portelense), e eu cantando pra ele com toda a força das minhas cordas vocais a parte do samba que dizia "meu eterno amor". 

Ah! Foi difícil me ver, né? Eu tava do lado direito do carro, mas com Zezé e Luciano lá em cima não dava, povo! Era muita concorrência! hahahaha!

Sábado tô lá na avenida de novo, se Deus quiser!

Acima, imagens da concentração em cores, P&B e sépia. Adorei brincar com o iPhoto. 

Amanhã tem Me Beija que Sou Cineasta, na Gávea, para encerrar o carná em grande estilo.  Pena que tá acabando.

Beijoooooo