terça-feira, 26 de janeiro de 2010
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Eu e o Orkut - ou melhor: EU NÃO ESTOU NO ORKUT
Foi amor à primeira vista. Amor que me iludiu e me fez acreditar que seria pra sempre (mas àquela altura eu já devia saber que nada é pra sempre). Assim que entrei no Orkut, nos idos de 2004, comecei a reencontrar amigos de infância, a retomar contato com gente querida que o tempo afastou e a manter em dia a conversa com amigos mais chegados.
Aos poucos, também comecei a conhecer pessoas que admiravam o meu trabalho. E era o máximo ver suas carinhas, suas famílias, seus livros e filmes preferidos... O mais bacana era manter contato com gente de tantos cantos do Brasil. Essa troca de palavras sem limite de caracteres realmente me fascinou e a cada dia que passava mais gente me adicionava, o que me deixava muito feliz.
O problema é que o Orkut tem um limite de mil amigos por perfil. Quando dei por mim estava com 18 perfis, tendo que adicionar pessoas novas a cada dia nos 18, aceitar depoimentos nos 18, responder a perguntas das mais variadas nos 18 scrapbooks e ler e responder as mensagens que chegavam nas 18 caixas postais. Resultado: o tempo começou a ficar escasso. E o que era prazer virou tarefa impossível.
A gota d'água aconteceu quando vi um perfil falso. Uma pessoa que se fazia passar por mim respondia leitores e ainda escrevia errado. Depois deste, surgiram cinco perfis falsos. E só então percebi o quão nocivo era aquele espaço, onde milhares de adolescentes e pré-adolescentes acreditavam se corresponder com pessoas públicas, algumas que sequer conheciam o Orkut.
Ver meus leitores serem enganados não só me irrita, mas também me angustia e me entristece. Como eu jamais conseguiria ter controle sobre todos os perfis falsos que estavam surgindo e não conseguiria alertar todas as pessoas que estavam sendo enganadas, achei melhor me retirar e ir para um lugar onde eu pudesse, num só perfil, ter contato com todo mundo que gosta do meu trabalho e quer me conhecer um pouquinho mais de perto. Encontrei o Twitter.
Por isso, volto a dizer: não estou mais no Orkut. Qualquer Thalita Rebouças que estiver por lá é fake-fake-fake.
Aos poucos, também comecei a conhecer pessoas que admiravam o meu trabalho. E era o máximo ver suas carinhas, suas famílias, seus livros e filmes preferidos... O mais bacana era manter contato com gente de tantos cantos do Brasil. Essa troca de palavras sem limite de caracteres realmente me fascinou e a cada dia que passava mais gente me adicionava, o que me deixava muito feliz.
O problema é que o Orkut tem um limite de mil amigos por perfil. Quando dei por mim estava com 18 perfis, tendo que adicionar pessoas novas a cada dia nos 18, aceitar depoimentos nos 18, responder a perguntas das mais variadas nos 18 scrapbooks e ler e responder as mensagens que chegavam nas 18 caixas postais. Resultado: o tempo começou a ficar escasso. E o que era prazer virou tarefa impossível.
A gota d'água aconteceu quando vi um perfil falso. Uma pessoa que se fazia passar por mim respondia leitores e ainda escrevia errado. Depois deste, surgiram cinco perfis falsos. E só então percebi o quão nocivo era aquele espaço, onde milhares de adolescentes e pré-adolescentes acreditavam se corresponder com pessoas públicas, algumas que sequer conheciam o Orkut.
Ver meus leitores serem enganados não só me irrita, mas também me angustia e me entristece. Como eu jamais conseguiria ter controle sobre todos os perfis falsos que estavam surgindo e não conseguiria alertar todas as pessoas que estavam sendo enganadas, achei melhor me retirar e ir para um lugar onde eu pudesse, num só perfil, ter contato com todo mundo que gosta do meu trabalho e quer me conhecer um pouquinho mais de perto. Encontrei o Twitter.
Por isso, volto a dizer: não estou mais no Orkut. Qualquer Thalita Rebouças que estiver por lá é fake-fake-fake.
Assinar:
Postagens (Atom)