domingo, 27 de julho de 2008

Dia de festa

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Foi demais a minha tarde de autógrafos na Nobel do Recreio! Muita, muuuita gente bacana saiu de casa para me ver, tirar foto, dar beijo. Ai, delícia! O mais gostoso é ver, numa mesma fila, gente muito mais alta que eu, de 17 anos, e gente de 8, 9 aninhos. Todas apaixonadas pelos meus livros. Fico feliz e espantada ao mesmo tempo, ao ver como meus "filhotes" atingem tantas pessoas, de várias idades.
Acima, a Yasmine, mineirinha fofésima de Ubá que é suuuper Thalitete, tem todos os livros! Ela me levou uma cartinha de seis metros em que escreveu que ama, ama, ama muito meus livros e euzinha. Não é demais? Fiquei emocionada, foi difícil não chorar com tanto carinho. Mas dei tantos beijos nela que acho que consegui mostrar um pouquinho da felicidade que ela me proporcionou com um presente tão especial.
Obrigada a todo mundo que foi, às mães e aos pais que aturaram uma fila gigante com um sorriso no rosto e à galera, por gostar tanto de mim e por me fazer a pessoa mais feliz do mundo. Obrigada mesmo, de coração.
Agora, gente, pára de crescer, poxa! Eu tenho 1,62m, e meus saltos estão cada vez mais altos para que eu não pareça uma tampinha nas fotos!
Hahahaha! Isso se chama inveja. Como eu queria ser uma Claudia Raia da vida... Ai ai, sonho meu, sonho meu...
Bitocas estaladas

sábado, 26 de julho de 2008

Hote tem evento no Recreio!!!

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Mais um dia para matar a saudade dos meus leitores! Ai, como é bom ganhar upas esmagados de adolescentes! Hoje vou estar na Nobel do Recreio Shopping a partir das 18h. Sábado que vem é a vez da New Books, que fica no terceiro piso do Shopping da Gávea.
Vai lá me ver!!!

Bitocas estaladas na bochecha

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Quero mais saúde!

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Confesso que sempre fui um bocadinho hipocondríaca. Nunca me automediquei, que fique claro! Mas gosto de fazer exames, de saber se está tudo bem, do avanço da medicina e das engenhocas eletrônicas que estão cada vez dando diagnósticos mais apurados, gosto de médicos, de festas com convidados médicos (assim sei que se acontecer alguma coisa eu serei atendida prontamente)... E gosto de entender de remédios, de saber que remédio é melhor para cada tipo de gripe, resfriado ou dor de cabeça. A-do-ro! Meu marido adora contar pra todo mundo que meu esporte preferido é entrar numa farmácia e perguntar o que é que tem de novo da Bayer. Maior mentira, nunca fiz isso. Mas a piada é ótima, convenhamos.

A verdade é que muita gente me acha doida por conta dessa pequena hipocondria, mas tô nem aí.

Gosto mesmo é de saúde. E acho que sou uma médica frustrada.

Por isso, ontem me dei um... digamos assim... dia de princesa. Se eu fosse criança, me sentiria na Disney. Marquei um check-up no Med-Rio, uma empresa bem bacana que fica no alto da torre Rio Sul, ou seja, tem um vistão daqueles de fazer cair o queixo, o Rio todo lá embaixo, sorrindo pra gente enquanto médicos e mais médicos, esses seres maravilhosos, nos examinam e falam coisas bacanas (pelo menos pra mim só falaram coisas bacanas, ufa!).

Tem de tudo: audiometria, função pulmonar, raios-x, teste de esforço, eletrocardiograma... ui! Quatro horas de exames. Uma delícia! Mais delícia ainda saber que está tudo bem comigo. Meu coração, então, tá um petáculo, foi bastante elogiado, tirou dez, nota dez! Ou seja do coração eu não morro, pelo menos não agora (e, espero, nem nos próxmos 90 anos).

Tenho que contar que no exame audiométrico, que vê como estão nossos ouvidos, tive uma crise de riso ao entrar na cabine à prova de som. Com os fones que despejavam zumbidos nos meus ouvidos, não pude deixar de me imaginar como aquelas crianças que participavam do Domingo no Parque, do Silvio Santos. A brincadeira era hilária, e fez parte da minha infância.
Com fones no ouvido, numa cabine, uma criança não ouvia as perguntas que o Silvio fazia e só tinha de dizer SIM ou NÃO quando a luz vermelha acendesse na sua frente. Então SS perguntava, com aquela gaiatice que lhe é peculiar:

"Você troca uma bicileta nova (sonho de consumo das crianças na década de 80) por uma panela furada?"
E muitas vezes a pobre da criança respondia: "SIIIIM".

Na hora me imaginei como aquelas crianças, tendo que dizer sim e não. Um legítimo e inexplicável ataque de bobeira. A médica, coitada, não entendeu nada. A sorte é que o riso logo passou e eu voltei a virar uma paciente séria, preocupada com a saúde.

Infelizmente não achei nada no You Tube para mostrar a brincadeira do Silvio aqui, pra quem não viveu aquele tempo...

Bitocas estaladasssssss

segunda-feira, 21 de julho de 2008

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Pelo fim dos buracos

Como carioca da gema e da clara, apaixonada pelo Rio apesar de tudo, fiquei muito feliz quando fui convidada pelo Globo para escrever um artigo sobre algo que me incomodava na cidade. São vááárias as coisas que me incomodam, mas os buracos do asfalto sempre me angustiaram e, por isso, foram o foco do meu artigo, que inaugurou a coluna Rio da Gente, que sai diariamente no jornal. Gostei tanto de escrever e recebi tantos emails, que decidi botar o texto aqui no meu blog novo. Aí vai:

Tem um buraco no meio do caminho. Um não, vários. E não estou me referindo aos buracos na educação, na saúde e na segurança. Sem metáfora aqui. Estou falando de buracos mesmo, aqueles que se multiplicam no asfalto carioca. Se é que posso chamar de asfalto aquele negócio preto por onde passam os veículos. Às vezes parece que ainda moro no Recreio dos Bandeirantes da década de 90, quando as ruas eram de terra e sair de carro era uma aventura tão cheia de altos e baixos que chegava a embrulhar os estômagos mais sensíveis.

Mas a precariedade do asfalto se faz notar mais ainda sobre duas rodas. Sábado de sol, brisa de inverno, a cidade linda como sempre e meu marido faz o irresistível convite: “Vamos dar uma volta de moto?”. Na garupa, vejo os cartões-postais como se estivesse montada num avestruz com soluço.

Quando vou a Buenos Aires morro de inveja daquele asfalto tapete, impecável, lisinho como cabelo com escova progressiva. E pensar que é a Argentina, aquele país que quebrou há tão pouco tempo. Como é que o asfalto portenho é infinitamente melhor do que o do Rio? Por que, ao contrário do daqui, ele não tem buracos, muito menos remendos que logo viram novos buracos? Alguém pode explicar por que a qualidade do nosso asfalto é tão ruim?
Quem vive aos solavancos deve estar, como eu, se perguntando, em vão: por que a Voluntários da Pátria é tão cheia de quebra-molas involuntários? Por que dirigir no Elevado do Joá nos dá a sensação de estar num rali? E a Avenida das Américas? Precisava parecer um queijo suíço? E o subúrbio? Pobre subúrbio... Lá o descaso é ainda maior. Isso sem mencionar as crateras gigantes que de vez em quando se abrem no meio das ruas e ficam dias sinalizadas por placas improvisadas, baldes e plantas, tudo providenciado pelo carioca, esse eterno gaiato.

A constatação é triste: parece que o asfalto do Rio não é feito para durar. Nossa cidade é tão maltratada em tantos aspectos que ter o caminho livre de buracos seria um presente e tanto. É pedir demais? Acho que não. Um asfalto decente deveria ser um direito básico de todos nós.
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Um blog novo

Aposentei meu blog antigo e criei este aqui, novinho em folha. Aquele, além de ter dado tilt, ficou desatualizado tanto tempo que mereceu ser aposentado. Prometo vir aqui muitas vezes, sempre que der na telha, para contar um pouquinho sobre o que anda rolando comigo.

De novidade, a mais recente é: FALA SÉRIO, AMIGA! já chegou às livrarias, u-huuu!

Novidade menos recente mas que ainda me deixa rindo de orelha a orelha: assinei com a Editorial Presença, de Portugal, e a partir do ano que vem meus filhotes serão publicados na terrinha, ó, pá! Muito feliz! Muito feliz! É a realização de um sonho e, se Deus quiser, só o começo da minha carreira internacional.

Bitocas estaladas